segunda-feira, 7 de julho de 2014

Esposa de Bruno procura emprego em Montes Claros


Do G1

Ingrid Calheiros disse estar procurando emprego em Montes Claros.

Ingrig Calheiros, esposa do goleiro Bruno Fernandes, foi até a Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, neste domingo (6) para visitar o atleta pela primeira vez desde que ele foi transferido da Penienciária de Nelson Hungria.

Ingrid chegou sozinha ao local e disse que estava ansiosa para o reencontro. “Estou muito ansiosa para saber como ele está. Doutor Francisco Simin esteve aqui e disse que ele estava bem, mas estou ansiosa porque já fazem três semanas que não o vejo.”

A esposa do goleiro disse ainda que ele não está acompanhado os jogos da Copa do Mundo, pois não recebeu o rádio que é permitido na penitenciária de segurança máxima e o local não possui televisão.

A dentista afirmou que está esperançosa quanto ao retorno de Bruno aos gramados. “Agora dá aquele frio na barriga, aquela sensação boa de estar chegando ao fim desta batalha. Na verdade a gente está bastante confiante. Primeiramente agradeço a Deus, ao trabalho fantástico do Francisco Simim e também a oportunidade que o Ville deu ao Bruno, mas ainda dependemos de uma decisão do juiz então vamos aguardar”, disse.

O goleiro Bruno, de 29 anos, tem um contrato assinado com o Montes Claros Futebol Clube, time que disputa atualmente o Módulo 2 do Campeonato Mineiro, até 2019, e seus advogados de defesa aguardam decisão da Justiça quanto a um pedido para que o jogador tenha direito ao trabalho externo ainda este ano, mesmo cumprindo a pena em regime fechado.

A esposa do jogador já tem uma casa alugada em Montes Claros, cidade que fica a cerca de 50 km de Francisco Sá, e espera exercer a profissão de dentista na cidade. “Ainda estou desempregada. Vou entregar meus currículos”, disse Ingrid.

Entenda o caso
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

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